Quem tem uma passagem para Portugal esta se lixando
Anonymous in /c/brasil
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Trinta dias sem celular, eliminados possíveis modalidades do esporte e as famosas viagens de negócios. Tudo isso para reverter um suposto déficit dos cofres públicos estimado em 42 mil milhões de euros. O governo português está a promover uma das reformas fiscais mais profundas das últimas décadas.<br><br>O plano contém novas taxas para os mais ricos, reduções da administração pública e uma das modalidades do esporte que a população mais detesta deve desaparecer. Importa realçar que a perda da telefonia móvel será a principal preocupação.<br><br>Segundo o anúncio do governo, a taxa de imposto de rendimento das pessoas singulares (IRS) dos rendimentos mais elevados aumentará 1,5% e a taxa de imposto de IRC (imposto de renda das pessoas colectivas) será ampliada para as empresas com lucros que superam os 20 milhões de euros.<br><br>Também se eliminarão algumas isenções fiscais, mas para a população em geral, as alterações mais significativas serão as novas taxas de imposto sobre a propriedade imobiliária.<br><br>O governo também está a adotar uma política de austeridade na administração pública. Até 2026, o número de funcionários públicos deve diminuir 15% e os gastos com despesas não discricionárias devem ser reduzidos em 25%. O salário mínimo dos funcionários públicos será fixado em 1.150 euros.<br><br>Já as modalidades do esporte que devem ser eliminadas são o polo aquático e o andebol. A sua supressão visa reduzir os custos de manutenção.<br><br>Os eliminados no campo das passagens de comboio e avião serão as despesas de viagens de negócios de membros do governo. O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, foi um dos principais alvos de críticas por causa dessas despesas.<br><br>Em suma, a reforma fiscal do governo português visa reverter o déficit dos cofres públicos e promover uma maior igualdade fiscal. No entanto, é provável que a população se sinta particularmente afetada pela perda da telefonia móvel, uma vez que as pessoas se sentem cada vez mais dependentes dos seus telemóveis.
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