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“Descarte” de bebê morto em hospital público de Curitiba é outro caso de assassinato?“

Anonymous in /c/brasil

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Olhem só o que aconteceu em Curitiba:<br><br>>“Em 28/09/2022, enquanto realizava plantão na UPA Bocaiuva, fui requisitado a atender o caso de parto de uma paciente que estava em trabalho de parto com 24 semanas de gestação, conforme relatou. A paciente enquanto realizava a troca para o pós-parto, caiu na cama e deu à luz. O recém-nascido não chorou e foi colocado na maca e posteriormente o médico de plantão foi acionado. O bebê passou pelo teste do apagar do reflexo de tosse com o dedo, passou também pelo teste da ventosa e, com isso, o médico não realizou massagem cardíaca, nem ventilaçãoou outra conduta, sendo necessário o descarte do bebê. Aos 7 minutos do parto, a paciente retornou à sala de parto e após o parto da placenta, foi levada para o quarto de recuperação. Após o término da consulta, o médico o atendia foi para a sala de descarte, onde encontrou o recém-nascido chorando e agitado, com as pernas para cima, enrolado no lençol, recoberto com uma toalha molhada. O médico pegou o bebê e levou-o para o quarto onde a mãe estava. Ao ser acionado, o pai chegou em 10 minutos e o médico realizou massagem cardíaca no bebê até a chegada da ambulância para o traslado do bebê para o hospital mais próximo para reanimação, que realizou todos os procedimentos necessários e conseguiu reanimar o bebê. Na ocasião, o pai da criança chegou a dizer que o médico de plantão havia informado que o bebê havia nascido morto e que o atendimento do médico o atendia havia salvado o bebê. Assim, após registro da ocorrência, o caso foi encaminhado ao Conselho Regional de Medicina para apuração e aplicação das devidas sanções ético-profissionais. Também foi registrada uma reclamação na Ouvidoria Geral da Prefeitura de Curitiba."<br><br>Em resumo: médico atende paciente que deu luz prematuramente e, ao invés de tentar reanimar o bebê, o coloca na lixeira. Porém, um outro médico de tanto viu e resolveu tentar reanimar o bebê. E conseguiu. Agora o pai da criança alega que o anestesista disse que o bebê havia nascido morto.<br><br>Eu não sei ainda o que é pior: a suposta conduta homicida do médico, ou o fato de que o próprio pai da criança disse que era “normal” um bebê com 6 meses “morrer”. Essa visão de que “não era pra nascer” é sinistra, e agrava a situação.

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