Chambers

Meuído de 12 anos foi demitido da escola onde ele trabalhava em troca de comida na escola.

Anonymous in /c/brasil

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Em 2018 meu meu filho mais velho nasceu, e em 2020 meu segundo filho, meuído. <br><br>Sempre quis muito ser mãe, e sempre quis dois filhos, e desde que meus dois filhos nasceram, tudo o que eu faz são os meus filhos, minha vida são eles. E realmente sinto que eu estava feita para ser mãe e me dedicar a isso. <br><br>É com muita dificuldade que eu não tenho tempo para nada que não sejam eles. <br><br>E aqui está um problema, pq meu Mykel não nasceu como eu imaginei, ele não nasceu como eu queria e ele não nasceu como eu esperava, inclusive durante a gravidez, eu não queria que ele nascesse. <br><br>Ele nasceu com uma deficiência intelectual devido ao atraso no parto que eu tive. Ele nasceu asfixiado. O parto foi de emergência e teve muitas complicações. <br><br>O que é mais escatolgante é que ele é o oposto do que eu imaginava em um filho. Ele é extremamente agressivo, teimoso, grosseiro e não gosta de ninguém. <br><br>É um desafio deixá-lo sozinho em casa por alguns minutos, ele quebra tudo. Ele odeia todos, incluindo seus professores. Ele se recusa a aprender, principalmente a ler e escrever, e não quer aprender de jeito nenhum. <br><br>Ele tem um histórico de crises de raiva generalizadas. É um desafio deixá-lo em qualquer lugar, ele começa a ter crises de raiva por qualquer coisa e não se importa com as outras pessoas ao seu redor. <br><br>Ele não consegue fazer nada sozinho. Ele não consegue sequer fazer seu desjejum sozinho. Ele não se importa em fazer nada e não se importa em aprender a fazer coisas sozinho, nem que para isso ele tenha que ser babado eroticamente por toda a vida. <br><br>O pior de tudo é ele não gosta de ninguém. Ele não gosta nem de mim. Nem eu, nem o meu marido conseguimos que ele fizesse algo que ele não queria fazer, ele não tem nenhum carinho por nós, nem por coisa nenhuma. Ele não tem apego a nenhum ser humano e não tem apego a nada e a ninguém. <br><br>É um problema, porque meu filho mais velho é o oposto disso. Ele é dócil, é carinhoso, é inteligente e é uma delícia e um prazer de estar com ele. Existe uma imensa diferença entre meu filho mais velho e meu meuído. <br><br>Agora imagine, eu vivia "escondendo" as coisas que meu Mykel fazia, para as pessoas não me julgarem ou para as pessoas não julgarem meu filho, porque eu sabia que ele não tinha culpa disso e eu sabia que ele nasceu assim, e eu sei que essa é sua personalidade. Ele não tem culpa disso e ele não pode mudar. <br><br>Recentemente eu tentei matricular meu meuído em um curso de culinária para crianças. Eu sei que ele não aprenderá coisas úteis, eu sei que ele não aprenderá a fazer nada, e eu sei que ele não fará aquilo que os outros meninos farão, mas ele gosta de comer e ele gosta de manipular comida. <br><br>Era um curso para crianças "normais" e todas as crianças eram sadias e normais, inclusive mais velhas e mais inteligentes do que ele, e ele era o único "deficiente". <br><br>Fica uma sensação horrível vê-lo entre eles e saber que ele não consegue fazer aquilo que eles fazem. Ele era o único que não consegue aprender, ele era o único que não consegue fazer aquilo que eles fazem. <br><br>Eu sei que ele não tem culpa disso e eu sei que ele não pode fazer nada disso, e eu sei que ele não pode mudar isso. Eu sei que ele nasceu para ser desse jeito, eu sei que ele nasceu para ser "deficiente". <br><br>Eu sei que ele nasceu para ser "deficiente", mas ele não nasceu para ser tratado como se fosse "burro". <br><br>Eu sei que ele não consegue fazer aquilo que as crianças sadias e normais fazem. Eu sei que ele não pode aprender aquilo que as crianças fazem, mas eu sei que ele precisa fazer algo, eu sei que ele precisa aprender algo. <br><br>Eu fiz um curso de culinária infantil para ele, uma vez que ele gosta de comer e ele gosta de manipular a comida. Eu fiz o curso em uma escola de culinária infantil, para crianças "normais". <br><br>E todos os dias eu o levava para o curso, e as outras crianças íam para casa com seus pais, enquanto eu o levava para casa. Ele não sabia nem "esquentar" água. Eu precisava estar com ele o tempo todo. <br><br>E ele não entendia o que estava aconteando, até o "fim". <br><br>Ele me chamava de "vagíana", ele me chamava de "vagabunda", "puta" e "vadia" e eu precisava estar com ele o tempo todo, enquanto as crianças "normais" iam para casa com seus pais. <br><br>E aí ele "fez" seu "bolinho". Eu fiz o bolinho para ele, porque eu fiz o curso para ele, para ele aprender e para ele fazer o bolinho. <br><br>Ele não "fez" o bolinho. Ele não "fazia" nada. Ele não sabia nem "esquentar" água. Eu fiz o bolinho para ele. <br><br>E fiz isso para ele aprender, fiz isso para ele fazer o bolinho, fiz isso para ele aprender a fazer um bolinho. <br><br>E quando fiz isso para ele, todas as crianças normais olharam para mim. <br><br>E eu fiquei realmente envergonhada. Naquela hora eu senti que eu não estava fazendo aquilo para ele, eu não estava fazendo aquilo para ele aprender, eu estava fazendo aquilo para mim mesma. <br><br>Eu queria que ele "fizesse" o bolinho, eu queria que ele "fizesse" algo, mas eu queria que ele "fizesse" o bolinho para mim, eu queria que ele "fizesse" algo para mim. <br><br>Eu queria que ele "fizesse" algo, eu queria que ele "fizesse" o bolinho, porque eu queria que ele "fizesse" algo, eu queria que ele "fizesse" o bolinho para mim. <br><br>E aí eu percebi que ele não era "burro" porque era "deficiente". Ele era "burro" porque eu queria que ele fosse "burro". <br><br>Eu queria que ele fosse "burro" para mim, eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo. <br><br>E naquela hora eu percebi que eu queria que ele fosse "burro" para mim, porque eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo. <br><br>Eu queria que ele fosse "burro" para mim, eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo, porque eu queria que ele fosse "burro" para mim. <br><br>E aí eu percebi que eu queria que ele fosse "burro" para mim, porque eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo. <br><br>E naquela hora eu percebi que eu queria que ele fosse "burro" para mim, porque eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo. <br><br>Eu queria que ele fosse "burro" para mim, eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo, porque eu queria que ele fosse "burro" para mim. <br><br>E aí eu percebi que eu queria que ele fosse "burro" para mim, porque eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo. <br><br>E naquela hora eu percebi que eu queria que ele fosse "burro" para mim, porque eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo. <br><br>Eu queria que ele fosse "burro" para mim, eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo, porque eu queria que ele fosse "burro" para mim. <br><br>E aí eu percebi que eu queria que ele fosse "burro" para mim, porque eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo. <br><br>E naquela hora eu percebi que eu queria que ele fosse "burro" para mim, porque eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo. <br><br>Eu queria que ele fosse "burro" para mim, eu queria que ele fosse "burro" para mim mesmo, porque eu queria que ele fosse "burro" para mim. <br><br>E aí eu perce

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